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HISTÓRIAS E MEMÓRIAS

Colaboraram Dorothéa F. Walter e Renate Guimarães

JULIANE nasceu em 24/02/1900 em Amsterdã na Holanda, como a filha mais velha de Heinrich Menno Schüür e Voske Reuwsaat. O registro de nascimento foi feito pela parteira em 26/02/1900 constando no mesmo somente o nome da mãe, na margem deste consta que em 14/08/1901 foi reconhecida a criança como a sua por Heinrich Menno Schüür, esposo.

Trabalhou no Magistrat (Conselho Municipal) em Emden  de 15/01/1917 a 23/11/1918.

Conheceu o futuro marido na casa dos próprios pais, onde o mesmo foi aprendiz do ofício de pintor de Abril 1910 a Abril 1914. Claas Reuwsaat nascido em 03/04/1896 em Hustede serviu na 1ª guerra mundial e casou com Juliane em 07/05/1920.

Na Alemanha nascerem os 3 primeiros filhos: Johann Heinrich (nascido em 05/06/1921 em Ihrhove, falecido em 31/08/1975 em São Leopoldo, Brasil), Heinrich (nascido 19/11/1922 em Ihrhove e falecido na mesma cidade em 19/03/1930 aos 7 anos e 4 meses), Volkmar (nascido em 04/07/1925 em Schleswig, falecido em  05/10/1992 em P. Alegre, Brasil).

NASCIDA SCHÜÜR

HISTÓRIA DA FAMÍLIA DE JULIANE E. REUWSAAT

Juliane Historia.jpg

Quando os pais de Juliane emigraram para o Brasil em 1924, Juliane e a família, bem como a irmã Ida, permaneceram na Alemanha.

Juliane, o marido e os dois filhos vieram para o Brasil no vapor “ASTA” que saiu de Bremen em 19/01/1931 e chegou em Porto Alegre em 17/02/1931. A família fixou residência em Ijuí.

Em Ijuí nascerem mais 3 filhos, Oscar (nascido em 17/06/1931 e falecido em 29/01/1933 com 1 ano e 7 meses de idade), Dettmer (nascido em 05/01/1935) e Menno (nascido em 29/08/1936 e falecido em 26/12/2000 em Erechim).

Família Juliane Reuwsaat

Juliane e Claas, 

Johann, Volkmar, Dettmer e Menno

Juliane Historia 1.jpg

Volkmar, Heinrich e Johann Reuwsaat (foto feita na Alemanha)

Claas Reuwsaat era reconhecido na cidade por seu trabalho como pintor, além disso o casal participava ativamente na comunidade evangélica. Tinham um grupo grande de amigos, a maioria imigrantes como êles, vindos dos mais diferentes locais da Europa.

“Oma Juli”, era uma líder do grupo das Sras. da OASE, nas atividades assistenciais e sociais.  Ambos fizeram parte do Franz Schubert Choor de Ijuí. Um dos hobies do casal eram as partidas de canastra com os amigos, também imigrantes . O chá das quatro e o chimarrão no final da tarde eram hábitos de que não abriam mão.  Uma clara evidência de como conciliaram as tradições alemãs com as do país que os acolheu.  O casal era muito unido e muito amoroso um com o outro.  “ Opa Claas” gostava de acordar a Oma da sesta com uma rosa colhida no jardim e ‘as vezes até com uma poesia escrita por ele. Cultivavam os encontros com a família e amigos.  Também gostavam de passear com seu ”Tawner” para visitar os irmãos e filhos que não moravam em Ijuí.  

Em 1961 fizeram uma viagem à Alemanha para visitar os parentes.

O marido Claas veio a falecer em 09/08/1965. Juliane ainda ficou um tempo morando na casa deles em Ijuí e depois, com a venda da casa, mudou-se para uma casa em frente ao Colégio CEAP, quando sua neta Renate foi morar com ela.  Após alguns anos mudou-se para Gramado, indo morar na casa que seu filho mais velho, Johann, havia construído principalmente pensando nela.

Em Gramado ela teve uma vida tranqüila, junto com a acompanhante Lori. Lá era visitada pelos filhos e pelos netos (18 no total).

Em 31/08/1975 faleceu seu filho Johann, o que a abalou muito.

Juliane veio a falecer em 20/04/1977, não antes de conhecer seu bisneto mais velho, Gunnar, que nasceu em 21/09/1976.

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